The Portuguese-born and Paris-based designer and former creative director
of Lacoste is as of today at the helm of Kenzo.
“This is the end of a page, not the end of the book”. These words date back to February 2014 when Felipe Oliveira Baptista decided to put his eponymous brand on hold in order to focus on other projects and after 10 years presenting his designs and assisted by the fashion platform Portugal Fashion. And what a book, may we add. Shortly after there he was working for Lacoste as creative designer, a position he retained until the spring of 2018. As of today Felipe is at the creative Helm of the Japanese brand Kenzo part also of the LVMH empire whose speakers stated that one of the reasons behind this invitation lie in his relationship with different cultures. But considering the good results achieved at Lacoste during his tenure and the underperformance of Kenzo at LVMH when compared to other giants in this group, money may have played also a decisive role. Felipe origins were there in some of his designs when he appropriated some elements of his place of birth, the Azores, but looking at his body of work it breathes rather some restraint and contained elegance which is also synonym for Kenzo for many who prefer precisely that containment than the overt flowery patterns or the unbearable tiger. Looking back at his work with his eponymous brand and the brands that inspired him of for which he worked for Felipe may thus become the right man to revive Kenzo.
Aos 69 anos Bowie regressa em força e com uma nova abordagem, provando uma vez mais que é o artista mais completo dos últimos 50 anos.
Bowie regressou hoje às lides discográficas com mais um álbum de canções ousadas. “I can’t give everything away” é uma das músicas mais bonitas do novo disco, Uma música que começa com acordes de “A new career in a new town”, de Low, e de “Thursday’s Child”. a primeira de um disco com Berlim na alma e a segunda de “Hours”. Como diz a canção, um homem não pode abandonar tudo e Bowie não o faz, olha para a frente, como sempre o fez, mas neste movimento perpétuo não esquece o seu legado, nem podia, um legado que deixou em 28 álbuns de estúdio e onde antecipou tendências, brincou com outras tantas.
Aos 69 anos lança Blackstar. Camaleónico, volta a transpor em disco os sons dos lugares por onde passa. Fê-lo com os discos iniciais, qual London Boy, transmitindo o mood da Londres dos Mods, foi ao espaço ao mesmo tempo que o primeiro homem foi à Lua, compondo a música para uma Odisseia Espacial enquanto os hippies fumavam erva em festivais ao ar livre, brincou com os vestidos das amigas quando Londres era uma maluquice psicadélica e andrógina, criando um personagem alienígena que matou depois em palco. Muito dado a futurismos deu um piscar de olhos a George Orwell e ao grande irmão deste e criou um disco de lendas futuristas e apocalípticas.
No meio da loucura criou outro personagem, A Lad Insane, e virou-se para a América. Lançou-se ao rock americano e anos depois vestiu-se de duque e de branco e virou-se para a soul: Quase morria de tanta coca e foi ao espaço e voltou num filme que agora é uma peça na Broadway. Deixou a América, pegou num avião e regressou à Europa e, de estação em estação, chegou a Berlim onde fez três discos brilhantes com o mago Eno, deixou as drogas na companhia de Iggy Pop, pintou a manta nessa cidade alemã sitiada e lançou-se aos sintetizadores e às electrónicas e ao experimentalismo. Com o seu bom gosto produziu discos de Iggy Pop e de Lou Reed e andou pela 7ª arte onde fez de gigolo num filme onde contracenou com Marlene Dietrich e apaixonou-se por um carcereiro japonês num filme de Oshima.
No início dos anos 80 lançou mais um disco emblemático, chamando para um vídeo clip Steve Strange, o rosto mais visível de um movimento de Novos Romanticos para os quais Bowie era referência máxima. Em seguida piscou o olho ao resto do mundo e convidou todos a dançar. Fez uma banda para tentar passar despercebido, voltou aos discos a solo, namorou com o mainstream mas não se deu bem, brincou ao drum n bass e, lentamente e com Heathen voltou às sonoridades mais obscuras.
Já neste século voltou a Berlim num disco onde se perguntava onde estamos todos agora, um disco de revisitação da cidade e dos sons, foi o tema de uma exposição perfeita e completa, de ir às lágrimas, e regressa hoje com mais um disco onde namora as sonoridades jazz de vanguarda e a electrónica e com isto prova uma vez mais que é o artista mais completo dos últimos 50 anos.
O Pavilhão de Exposições do Instituto Superior de Agronomia foi o local escolhido por Fátima Lopes para o desfile comemorativo dos seus 30 anos de carreira. Depois de anos a desfilar em Paris por sua conta, e mais tarde com o apoio do Portugal Fashion, colaboração que levaria esta designer de moda a trocar as […]
Lisbon is definitely the place to visit. The global village of the moment considering the number of foreigners from all walks of life flocking here. The best way to arrive in Lisbon is by plane and we recommend the national airline, the best in the world, now partly owned by a Brazilian, but such is […]
The world lost today the biggest artist of all times and everything you say will never be enough to describe the man we owe so much to. Bowie has been in my life ever since I bought my first Bowie record at the age of 15 when I was living in the city of Coimbra, […]
Two years after the death of the iconic designer Jesus del Pozo, New York was the stage for the third presentation of the re-baptised DELPOZO brand, now a Spanish venture with major international aspirations. The Gypsy spirit seems to have taken hold of DELPOZO for its new collection shown today at the New York Fashion […]